As empresas sempre captaram dados dos seus clientes para diversos fins. Nas últimas décadas, os computadores aumentaram esses processos ao serem utilizados para armazenar as mais variadas informações dos consumidores. Dentre elas, podemos listar nome, endereço, telefone e até mesmo histórico de crédito.
E com tantos dados sendo guardados diariamente, uma dúvida surgiu: como garantir a segurança deles? Afinal, não sabíamos exatamente quem poderia acessar essas informações, quando isso aconteceria, se poderíamos dar permissões específicas, etc. E foi justamente para tornar essas ações mais transparentes que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) surgiu.
Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre essa norma, mostrando como ela pode afetar as empresas e como os empreendimentos podem se adequar a ela com facilidade. Mas antes de tudo, vamos entender o que é a LGPD.
O que é a Lei Geral de Proteção de Dados?
A Lei Geral de Proteção de Dados é um conjunto de normas que buscam proteger a privacidade dos cidadãos brasileiros. Para alcançar esse objetivo, a nova lei foca na transparência entre a empresa e o cliente em relação ao uso de dados pessoais.
Sendo assim, as organizações devem observar os dados que tem dos seus clientes em mãos e tomar medidas para mantê-los em segurança. Além disso, elas precisam oferecer ainda mais controle aos consumidores para caso eles não queiram disponibilizar alguns dos seus dados ao negócio.
Caso isso não aconteça, as instituições estão sujeitas a diversos tipos de sanções que podem prejudicar tanto a imagem quanto o financeiro, indo desde simples advertências até multas que podem chegar a R$ 90 milhões.
Mas como então se adequar a essa nova lei? É o que vamos explicar em nosso próximo tópico, confira!
4 dicas para adequar seus processos à Lei Geral de Proteção de Dados
Agora que você sabe o que é a LGPD, vamos a alguns pontos importantes para que a sua empresa consiga se adequar à lei com facilidade.
Crie uma cultura privacy by design
A privacy by design (privacidade por definição, em tradução livre) é uma cultura onde as empresas colocam a privacidade em primeiro lugar do início ao fim. Ou seja, todos os aspectos relativos à segurança do usuário são priorizados na arquitetura das operações.
Com isso, o usuário sabe exatamente aonde os seus dados estão durante todas as fases, desde a criação de um produto até o lançamento para o público, além de ter controle sobre eles.
É importante destacar que as instituições devem conhecer o ciclo de vida dos seus clientes para manter os dados apenas no período certo.
Mapeie seus processos
Para se adaptar à LGPD, a empresa precisa entender exatamente quais dados serão utilizados e onde. Para que isso aconteça, é preciso gerenciar as informações armazenadas nos bancos, mapeando onde cada uma delas entrará nos processos já existentes e futuros.
Com essa ação é possível entender como o ciclo dos dados funcionam dentro do negócio, sendo ideal trabalhar com um gerenciamento inteligente — que disponibiliza os dados aos usuários em tempo real e a qualquer momento que for requisitado, coletando apenas o mínimo necessário.
Informe todas as movimentações de dados ao cliente
A Lei Geral de Proteção de Dados preza, acima de tudo, por transparência. Portanto, o principal dever relacionado às informações que a sua empresa tem com os clientes, é mantê-los atualizados sobre as movimentações de dados.
Dessa forma, é fundamental ter o consentimento deles para tomar qualquer atitude.
Trabalhe com uma consultoria LGPD
Com a chegada da Lei Geral de Proteção de Dados, muitas instituições estão contratando um Data Protection Officer (DPO), que tenha embasamento tecnológico e jurídico, para lidar com a segurança da informação, tratar os dados do empreendimento e guiar todos os colaboradores em rumo a esse novo cenário e cultura.
Mas vale ressaltar aqui que, neste primeiro momento, é importante contar com o apoio de uma empresa parceira, composta por um grupo de profissionais especializados no assunto, para fazer essa mudança de forma gradual.
É o caso da DataEx que, em parceria, oferece consultoria para o assunto, ajudando a implementar programas de adequação à LGPD desde o mapeamento inicial dos processos até o monitoramento jurídico, feito após a conclusão das atividades.
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